Estimulação precoce:

contribuição para a aprendizagem e para o desenvolvimento de crianças com deficiência intelectual

Resumo

Este artigo tematiza as implicações da estimulação precoce no desenvolvimento da
criança com Deficiência Intelectual. A estimulação precoce é um programa direcionado
para a criança público-alvo da educação especial, e, quanto antes for iniciado, maiores e
melhores serão os resultados. Por isso, o período recomendado é especialmente entre 0 a
3 anos de idade. A pesquisa objetiva investigar, na prática, em um Centro Municipal de
Educação Infantil de Tupã-SP, a atual situação da educação infantil, focando na
inclusão por meio da estimulação precoce, que tem se mostrado o modo mais eficaz de
promover o desenvolvimento total do indivíduo e habilitá-lo, uma vez que influencia no
desenvolvimento motor, cognitivo e afetivo da criança. Todas as possibilidades devem
ser exploradas nessa faixa etária, uma vez que a criança está mais propensa a sofrer
efeitos das ações do meio em que está inserida e das relações estabelecidas. As
estratégias adotadas podem contribuir ou inibir o desenvolvimento do deficiente
intelectual. Por ser a estimulação precoce um fator decisivo, justifica-se a pertinência da
respectiva pesquisa. Como referenciais teóricos foram adotados autores já conhecidos
da área da educação especial, e outros autores contemporâneos, que buscam suprir
alguns anseios da atualidade com novas pesquisas. As reflexões em consonância com as
orientações de documentos norteadores da educação infantil, da educação especial e do
programa de estimulação precoce, possibilitaram a análise das práticas adotadas
atualmente pelos educadores que estão em contato com crianças com Necessidades
Educacionais Especiais. Refletir sobre as práticas que propiciam o desenvolvimento
integral da criança por meio da estimulação precoce e a busca por formação, podem ser
o ponto de partida para incitar a mudança necessária para que a inclusão realmente
aconteça de fato e comece, ainda, na primeira infância.