AFETIVIDADE NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM, EM TEMPOS DE PANDEMIA
Palavras-chave:
Afetividade, Aprendizagem, PandemiaResumo
Este artigo tem por objetivo demonstrar, sob a perspectiva de teóricos do desenvolvimento, a importância que a afetividade tem para o processo de aprendizagem de crianças e de jovens e como o professor possui papel central e elementar na mediação do afeto entre o objeto de conhecimento e seus alunos. À luz do que se compreende sobre afetividade em Moran (2010) e Oliveira (2012), buscou-se investigar como ocorreu a abordagem desse sentimento no ensino remoto, implantado emergencialmente, no Brasil pela Medida Provisória nº 934, em decorrência da pandemia de SARS-COVID-19, que desencadeou diversas mudanças na forma de ministrar o ensino básico, em especial na Secretaria Estadual de Educação do Rio de Janeiro. A falta de contato humano, somada à precária oferta de recursos tecnológicos, afetou as relações escolares, rompendo laços afetivos. Esses apontamentos precisam ser amplamente analisados e debatidos para que não haja retrocesso nos índices de desenvolvimento básico da educação e para evitar o aumento das taxas de evasão escolar. A Busca de respostas, explora a relação entre as práticas educativas e a evasão escolar, propondo reflexões sobre as condições que levam os alunos a abandonarem os bancos de estudo. Para essa abordagem far-se-á uso de Moran (2010), que discute a relevância da inovação pedagógica e da motivação dos alunos como estratégias para reduzir a evasão escolar.