CORRELAÇÃO ENTRE FRAGILIDADE E AUTOEFICÁCIA EM IDOSOS
Resumo
O trabalho analisa o processo de envelhecimento da população brasileira e os seus
desdobramentos quanto à correlação entre a fragilidade e autoeficácia em idosos da
comunidade. Fomos ao encontro da metodologia casuística enquanto método de pesquisa, pois
trata-se de um estudo transversal e amostragem por conveniência com 81 indivíduos
participantes de um programa de exercícios físicos supervisionados no Centro de Estudos e
Atendimento em Fisioterapia e Reabilitação (CEAFIR), da Faculdade de Ciência e Tecnologia
FCT/UNESP da cidade de Presidente Prudente – SP. Os critérios de inclusão foram: (1) idosos
de ambos os sexos e, (2) idade igual ou maior que 60 anos e igual ou inferior a 90 anos. Os
critérios de exclusão foram: (1) histórico de doenças neurológicas progressivas e demência e
(2) recusar a participar do estudo ou que não anuísse o consentimento por meio de um termo
prévio. Os participantes responderam a uma entrevista inicial, foram coletados dados
antropométricos e responderam dois questionários relacionados a fragilidade e autoeficácia
percebida (Edmonton Frail Scale (EFS) e Escala de Autoeficácia Geral Percebida [EAEGP])
para sustentação deste estudo, aplicados por um avaliador que não participa da escrita desse
projeto. Como resultados foi encontrado que os idosos não apresentaram fragilidade e tiveram
boa autoeficácia. Além disso, foi observada uma correlação negativa e fraca entre a autoeficácia
e a fragilidade, ou seja, quanto maior a autoeficácia, menor a