O QUE SE ESCREVE DE UMA CURA? POSSIBILIDADES PARA A ESCRITA PSICANALÍTICA

Autores

  • Julia Akemi Takayama Ferry Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas
  • Lívia de Lucas Olivero Universidade de São Paulo (USP)

Resumo

Este artigo procura investigar os meios pelos quais seria possível comunicar, através da escrita,
a experiência de cura proporcionada pela psicanálise. Para isso, analisamos duas modalidades
de texto, o caso clínico e a escrita testemunhal do processo de análise, de forma a articular as
possibilidades que essas duas dimensões da escrita podem desempenhar nos efeitos de cura. A
fim de argumentar o que estaria implicado em uma "cura pela escrita", enfatizaremos os limites
e as qualidades potenciais proporcionadas pela escrita na transmissão do conhecimento
psicanalítico, entre elas a importância da ficcionalidade e a operação com a palavra. Ao final,
recuperamos a dimensão científica da escrita, destacando a relação necessária entre a criação
literária e a psicanálise, quando em diálogo com o campo da ciência.

Biografia do Autor

Julia Akemi Takayama Ferry, Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas

Julia Ferry é psicóloga, psicanalista e acompanhante terapêutica. Foi docente do curso de pós-graduação em
Psicologia Clínica do Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas. É graduada em Psicologia
pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e mestra em Psicologia Social pela Universidade
de São Paulo (USP).

Lívia de Lucas Olivero, Universidade de São Paulo (USP)

Lívia Olivero é psicanalista e mestranda no Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social da Universidade de São Paulo (USP). 

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Publicado

2023-05-17

Edição

Seção

Artigos