CRIOPRESERVAÇÃO DE EMBRIÕES:
ESTADO DA ARTE E PERSPECTIVAS FUTURAS
Resumo
O aquecimento do mercado consumidor de proteínas de origem animal impulsionou avanços nas técnicas de reprodução assistida, destinadas a melhorar a qualidade dos produtos pecuários. A fertilização in vitro (FIV), aliada
à criopreservação, tem como objetivo a multiplicação de material genético superior, acelerando o melhoramento genético de rebanhos produtores de carne e leite. O congelamento de embriões visa preservar o metabolismo celular em baixas temperaturas, mantendo viabilidade e qualidade após longos períodos de armazenamento. Desde 1973, quando Wilmut e Rowson iniciaram pesquisas com criopreservação, avanços significativos foram alcançados. As principais técnicas utilizadas hoje são o congelamento lento e a vitrificação, ambas com aplicações em diversas espécies, com destaque para os bovinos. Esses métodos têm sido aprimorados para reduzir crioinjúrias e aumentar a eficiência da produção in vitro. Protocolos otimizados começam no campo, com a aspiração folicular e a seleção oocitária, passando pela maturação, fertilização e cultivo laboratoriais. Pesquisas recentes têm focado no ajuste dos métodos para maximizar a qualidade embrionária e as taxas de prenhez. Os desafios incluem a escolha de crioprotetores, o controle da velocidade de resfriamento e aquecimento, além do impacto de fatores genéticos e ambientais.
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